Influenciado, desde novo, pelo rock,
adorava a música nordestina e pop.
O livro dos porquês ele amava,
mas na escola não estudava.
Baiano com sangue inglês
- seria esse o seu grande erro? Talvez.
Criou grupos que fracassavam,
arrumou emprego onde outros gravavam.
Escondido, gravou; em festivais participou.
Para a rua, a gravadora o mandou.
Sob o efeito do álcool, andava,
mas obras, como Maluco Beleza, criava.
Vítima de uma pancreatite que o matava,
ainda novo, Raul nos deixava.
Vive, hoje, na cidade das estrelas
que idealizou para poder vê-las.
“Cada um faz o que quer”- pensou
e, em suas canções, isso cantou.
Amém
Marcos Toledo
Amém
Marcos Toledo
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