MINTA
Ainda sinto o arder do nosso amor,
ainda sinto o seu cheiro e sabor.
Mesmo se não está aqui, sinto seu calor.
Escrevendo agora, salivo sentindo seu mel.
Para o nosso sexo, tiro o chapéu:
nada passa despercebido, nada fica ao léu.
Passo as mãos em seu corpo esguio, audaz;
sinto-o arrepiar ao meu toque sagaz.
Minha vontade é não parar jamais!
Meu rijo roça em sua úmida beleza,
pedindo para penetrá-la com rudeza.
Damos início à nossa linda safadeza.
Penetração feita, vai e vem iniciados,
corpos saciando-se e suados,
gozos e orgasmos, nossos olhos revirados.
Ouvidos surdos com falas mansas,
mentiras ditas em verdades ocultas.
Amo você, você me ama, não minta...
mas minta!
Amém
Marcos Toledo
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