Quando caminho sob a chuva,
caminho reto, sem curva;
ando lentamente, sem pressa de chegar.
As águas que rompem o céu
não encontrarão sobre mim, um chapéu
- batem em meu corpo e caem ao chão;
levam angústias, tristezas e todos os nãos.
Caminhando, vou te idealizando...
Com água nos olhos e luzes ofuscando,
vejo-te ali à minha frente.
Choro, misturando lágrimas à chuva
e esfrego a vista já turva,
na certeza de que meu olhar mente.
Choro novamente de saudades de ti,
do dia em que tomamos chuva juntos, aqui.
Amém
Marcos Toledo
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